Lugares Sagrados mais conhecidos

ALGUNS SÍTIOS SAGRADOS DO MUNDO

Stonehenge

Calendário astronômico dos Celtas, Stonehenge é o mais visitado e conhecido círculo de pedras britânico, e até hoje é incerta a origem da sua construção, bem como da sua função, mas acredita-se que era usado para estudos astronômicos, mágicos ou religiosos.
O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos. 

Por volta de 3300 a.c., fez-se uma construção de madeira em Stonehenge. O primeiro henge de pedra que não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro incluindo as 56 "Aberturas Aubrey", onde estavam restos humanos cremados, foi construído ao redor de 2000 a.c.

Muitas das pedras azuis foram retiradas quando se ergueu Stonehenge III, o grande círculo de 30 megalíticos com lintéis e uma fechadura constituída por 5 trílitos,isso por volta de 1900a.c. 

A natureza dupla de Stonehenge como lugar cerimonial e calendário astronômico ilustra como o conhecimento das estações do ano e do próprio tempo ligava-se intimamente às antigas práticas religiosa e rituais.

                     desenho-e-estrutura-de-stonehenge

                                Newgrange

O grande Monte Sepulcral de Newgrange é um dos mais imponentes monumentos pré-históricos da Europa, ao lado de Stonehenge e Ggantija. 

Embora tradicionalmente considerado o jazigo dos reis de Tara, foi construído muito antes da época deles, ao redor de 3200 a.C. É um típico selpulcro de corredor onde um lindo túnel dentro do monte leva a uma câmara sepulcral de teto elevado e que possui três saídas, dispostas como folhas de trevo. Diferencia-o de outros sepulcros de corredor, suas enormes dimensões e a construção maciça da câmara sepulclal em falsa cúpula.  Arquéologos acham que foi usado como um observatório solar, podendo ser o mais antigo observatório do mundo. 

 As Pirâmides do Egito

As três mais famosas pirâmides estão no planalto de Gizé, na margem esquerda do rio Nilo, próximo à cidade do Cairo. As principais pirâmides egípcias são as dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos e demonstram a espetacular habilidade dos arquitetos egípcios. Existem 138 Pirâmides por todo o Egito, sendo a maioria, consideradas templos mortuários para os faraós e suas concubinas principalmente, mas também para sacerdotes e nobres mumificados.

Algumas foram construídas na 11ª e 12ª dinastia (2050-1750 a.C.) e tinham seus vértices decorados ou forjados com ouro.
 A Grande Pirâmide de Gizé, o maior edifício feito pelo homem, foi eregida no chamado Velho Período (2575-2130 a.C.). Heródoto, historiador grego que visitou Gizé em cerca de 450 a.C., ouviu de sacerdotes egípcios que a Grande Pirâmide foi obra de Khufu (Queóps), da Quarta Dinastia, e que sua construção durou 20 anos e empregou 400 mil homens, divididos em turnos de três meses para cada grupo de 100 mil operários. Ela pesa 6 milhões de toneladas, o peso de todas as catedrais da Europa, juntas. Sua base era uma colina rochosa. Heródoto conta que a base foi aplainada. e sobre ela foram alçados grandes blocos de pedra, cada um com cerca de 7 toneladas, até completar os 203 degraus que levam ao ápice. Mas, na verdade a Grande Pirâmide não foi construída dessa forma. Os japoneses, notaram isso ao tentarem eregir uma réplica nos anos 80.

Pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos

A Pirâmide de Quéops, construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 a.C, necessitou de uma força de trabalho equivalente a cerca de 84 mil pessoas empregadas durante 20 anos. É a maior das três pirâmides de Gizé: sua altura era de 146,6 metros, atualmente é de 137,16 m.
Entre as pirâmides, a de Quéops sobressai como uma das criações mais espetaculares e geniais da história da arquitetura.
Assim como nas outras pirâmides, a de Quéops orienta os quatro pontos cardeais, limitando o Delta geometricamente com o prolongamento das duas diagonais e dividindo-o em duas partes iguais seguindo o eixo da pirâmide, ou seja: medindo a vara egípcia 0,525 metros, o lado da base da pirâmide tem 440 varas e a sua altura é de 280 varas.

Ilha de Páscoa

A lha de Páscoa é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico. Está situada a 3700 Km de distância da costa oeste do Chile e constitui a província chilena de Ilha de Páscoa. Sua população em 2002 era de 3791 habitantes, sendo que 3304 deles viviam na capital Hanga Roa. É famosa pelas suas enormes estátuas de pedra, faz parte da Região de Valparaíso , pertencente ao Chile.

As misteriosas estátuas-guardiãs

       Os ilhéus que chamavam sua morada de Te Pito o te Henua (“O Umbigo do Mundo”), diziam que as estátuas caminharam até os lugares onde se encontram. Em 1722, exploradores holandeses chegaram à ilha no domingo de Páscoa e concluíram que as estátuas foram arrastadas de pedreiras locais sobre trenós ou rolos de madeira, apesar de na ilha não haver uma só árvore. Já para o final do século XX o segredo dos “Moais” começou a ser descoberto. Em 1956, Thor Heyerdahl descobriu que no passado a ilha possuía grandes florestas que, para fins agrícolas, foram abatidas e queimadas pelos habitantes. Isso reforçou a hipótese das estátuas terem sido arrastadas ou carregadas em trenós até seus locais atuais. Os habitantes da ilha não vieram das Américas, com se supunha, mas de ilhas polinésias em meados de 450 d.C.. Eles esculpiram as estátuas por volta do ano 1000 em honra de seus chefes mortos, pois os consideravam descendentes de deuses. Cerca de 1500 d.C., seus métodos de cultivo destruíram as florestas locais causando erosão e carência de madeira para construir canoas de pesca em alto-mar. Prisioneiros da ilha, a população iniciou uma série de guerras entre tribos derrubando muitas estátuas, talvez para destruir o mana (força mágica) dos rivais.  

Há entre 800 e 1.000 estátuas na ilha. Elas possuem uma média de altura de 4m, sendo a maior delas com 20 metros de altura.

As estátuas não possuem olhos, mas originalmente seus escultores preenchiam suas órbitas com coral branco ou rocha de escória vermelha. Os Moais, ao sul da ilha, possuem chapéus feitos de rocha vulcânica vermelha. Isso talvez para diferenciar o poder ainda maior da tribo que representavam.

Ilha de Páscoa

Machu-Picchu

No alto dos Andes peruanos está um dos sítios mais espetaculares do mundo, a CIDADE PERDIDA DOS INCAS, a Fortaleza de MACHU PICCHU. É defendida em três lados por um desfiladeiro com mais de mil metros de profundidade, onde estão as nascentes do rio Urubamba, (um dos nomes do Amazonas quando nasce nos Andes peruanos) e no quarto lado, por uma crista montanhosa que faz as vezes de guardiã. A cidade foi descoberta em 1911 e abrigou milhares de pessoas. Possuía torres, monumentos, templos e santuários e foi, mais provavelmente, um importante retiro real e aclamada por alguns como a lendária Vilcabamba, o último reduto dos incas, e com Tampa Tocco, o lar original dos incas (ambos descobertos, depois, em outros sítios). Suas ruínas e locais sagrados oferecem um vislumbre da vida cultural e religiosa do povo inca. Sabe-se que Machu Picchu foi uma propriedade real erigida pelo primeiro imperador inca, Pachacuti, mas o número de construções alinhadas com formações celestes indica sua importância como centro religioso. 

Borobudur 

Situado no planalto central de Java, é o maior santuário budista do mundo. Seu nome significa “Templo dos Mil Budas”. Olhado de cima parece um bolo de aniversário. Foi construído entre os séculos VIII e IX pela família real de nome Sailendra, que significa “Senhores das Montanhas”. Sua riqueza e poder são lendários. Nos seus primórdios era pintado de branco, devendo parecer uma pirâmide celestial. Uma vez acabado, Borobodur foi usado por algumas décadas.                                             Depois disso, por volta do ano 1000, caiu no esquecimento ficando assim por mais de 800 anos. Em 1815 foi redescoberto e recuperado das cinzas vulcânicas e da vegetação que já tomava conta das dependências e do entorno. O templo possui decorações em relevo. Há cinco quilômetros de paredes esculpidas. Em cada galeria, a parede exterior possui dois níveis de relevo e a interior, apenas um.

   Chichen Itza

  Chichen Itza cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas:  Pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C. Foi declarada Património Mundial da Unesco em 1988.